09 junho 2006

PÉROLAS

"Não há nada como o tempo para passar, dizia o poeta, e não há nada como legislação para ficar ultrapassada, dizemos nós." ( Claudius - agosto/1969)


"Pessoas pensam que desejo ser glorioso ou milionário mas meu grande - e talvez - irrealizável - sonho, é ser Cisne do Itamaraty.....Coisas formidávei se conseguem nesse país com muito menores credenciais do que as minhas...É uma injustiça sendo, ainda mais, uma terrível crueldade. Meu objetivo de tranquilidade é esse. Meu alvo de conquista. Minha ânsia de beleza. Naquele cargo ninguém estaria melhor do que eu, lhes juro." ( Millôr Fernandes - setembro/1969)

Viva o humor! Abaixo o mau humor!
Por uma dentadura melhor num mundo mais alegre!
Aos Garnizés, tudo. Aos urubus, nem a carniça.
Canjica para todo mundo!
(abril/1971)

Só O PASQUIM pode lhe afirmar com segurança - Você está aqui! Antes estava na página anterior, logo depois, estará na página posterior. O PASQUIM - total segurança nas suas informações! Orientação absolutamente precisa. Leia O PASQUIM e você saberá sempre onde se encontra nêste mundo conturbado."
(janeiro/1970)


Os trechos acima foram retirados do livro O PASQUIM - Antologia: 1969 a 1971. Um jornal que marcou época num momento conturbado de nossa história. Com uma mistura de jornalismo e humor, os escritores de O PASQUIM foram driblando a tirania militar.
Como escreveu Marcelo Madureira (Casseta e Planeta) na 'orelha' do livro:
"É nitroglicerina pura! Trata-se de uma antológica antologia do Pasquim, nos seus melhores anos."

Hoje em dia vemos muitas formas de satirizar os acontecimentos, mas para quem conhece um pouco da história do nosso país, sabe bem o que significa liberdade de expressão para época.
Bom, recomendo a leitura!!!!!!!

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