Hoje acordei com um pendor teórico. Tudo bem que muitas vezes a teoria é massante, ma há de convir que também é essencial para o entendimento de diversos assuntos.
Aí vai...
A figura do príncipe pode ser identificada, pelo seu modo de ser e de agir. Aquele que se mostra preparado para pensar e decidir, conciliar e punir. Assim Maquiavel definia o príncipe. Gramsci, séculos depois formula sua teoria do moderno príncipe, e o identifica não mais como um indivíduo, mas sim um organismo, uma entidade, o partido político que conduz a vontade coletiva.
Para o sociólogo Octavio Ianni, que faleceu em 2004 aos 77 anos, hoje a mídia é considerada o príncipe. O "prínicpe eletrônico" , uma industria da manipulação das consciências.O consumo da publicidade é um fator bastante visível pois influencia os sonhos e desejos, as buscas e os projetos das pessoas.
Outro ponto nítido (ou, talvez, pouco nítido mas sempre presente) são as revistas, jornais, televisão com suas tendências, principalmente políticas!
Precisamos ser cidadãos não só bem informados mas sobretudo livres e autônomos, que não sejam guiados numa "vontade coletiva".
Perceba como nossa atenção tende a diminuir quanda uma mensagem é passada de um jeito só, numa espécie de rotina. Nossa mentalidade não é aberta à exploração visual e multi-sensorial. Acredito que a culpa seja um pouco da televisão que não estimula nossa imaginação visual.
Assim cada vez mais me fascina a modalidade do jornalismo, conhecida como literária. Não se trata de literatura mas sim textos providos de humanização, no qual o leitor se sente atraído pela leitura que ao mesmo tempo lhe proporciona a informaçãoe lhe dá margens para abusar da criatividade.
Não se deixe influenciar. Você pode "pensar e decidir"!
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